domingo, 6 de fevereiro de 2011

cartas pra ninguém ...




Existem muitas coisas que eu não sei, muitas perguntas das quais eu não tenho as respostas, mas se tem uma coisa que eu sei é que, não importa quanto tempo passe, o seu perfume ainda entorpece os meus sentidos e brinca com o seu bom-senso.
Por isso eu fujo de você, eu corro das lembranças, eu fecho os olhos quando você passa, e continuo repetindo pra mim mesma que eu já não sinto a sua falta.

Mas eu fecho os olhos e vejo o seu rosto.
Vejo você nitidamente na mais profunda escuridão.

Mas você nunca vai saber disso.
Não vai saber porque os raros momentos que eu passo com você, não diminuem a dor que eu sinto quando você vai embora; não preenchem o vazio que você deixa, toda vez que parte.
Por isso eu desenvolvi esse hábito de escrever. Não por você. Por mim.
São palavras que se desfazem ao vento, palavras mudas;
São cartas e poemas que nunca chegarão a você.
Eu já cansei de tentar explicar o que eu sinto.
Só eu sei o amor que sempre tive em mim.

-


Eu tento te esquecer, mas tudo que eu escrevo é sobre você;
Eu não posso me enganar, fingir que estou bem, porque não estou.
Preciso de você, preciso de você essa noite

Nenhum comentário:

Postar um comentário