quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aqui onde as horas não passam...

Sozinha não estou. Sinto-me é só, verdade seja dita. Talvez deva meter um anúncio no jornal. Vende-se coração semi-novo, cerca de 6635530000 batidas gastas, bom preço. Vamos reinventar o amor? Reescrever as grandes histórias? Quero muito. Mas sozinha não consigo. Chega de príncipes. Chega de sapatos. Chega de sapos. Um pouco de realidade, por favor. Bem, tu eras real. Aliás, eras realmente o meu Mundo, eras aquilo que tinha de melhor e... Merda, está tudo no pretérito perfeito. Sabes o que isso significa? Talvez, mas entretanto o sol estava a perguntar-se se deveria afastar-se por um dia até o sentimento ir embora. Qual sentimento? Não há sentimento nenhum. Não  amava, amava o que tínhamossido, o que eramo , o que fomos. Passado, o passado já não muda. O agora é uma dádiva, é por isso que lhe chamam presente. E o futuro, esse é tão incerto. Mete medo. Medo? Medo é gostar muito de ti e ter medo te perder.

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