segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sempre amarei...

Estava vendo minhas coisas e achei meu ultimo texto dedicado ao Thi.
Dia 12/02/08 sete dias após o acidente...
Sinto sua falta

Ai está:  





Ah, se eu soubesse que um dia não voltaria a ver aquele sorriso, talvez tivesse dormido ao menos mais uma noite entre seus braços.
Em mais um triste aniversário, me remeto àquele dia...

-Cadê você? Por que está me deixando assim?
Não vá! Ainda não, por favor...
Você ainda te muito a me ensinar!
Ou pelo menos me diga como viver agora, sem você ao meu lado...

...
Não pude acreditar no que me diziam: aqueles olhos azuis haviam se apagado, eu nunca mais os veria acesos.
Não houve sangue, não houve doença, só um barulho, bem alto... E toda aquela força simplesmente se foi.
Olhar pra você ali deitado, sem música, sem riso, sem sonhos, era como ver o seu mar sem ondas. Era tão impossível e irreal como me ver sem você.
Ainda me lembro de tantas coisas: dos filmes,das loucuras , da água com gás. Lembro-me da sua voz... Do som do piano... O eterno som do piano.
Lembro-me de sermos par constante em todas as ocasiões. Sempre formamos uma bela dupla, e tenho certeza de que fui a pessoa que você mais amou no mundo, num sentimento totalmente correspondido.
E por quantas vezes eu pensei ter ouvido o barulho da porta. E por quantas vezes eu vi você voltar pra mim.
Agora já se foram os sonhos... Mas sinto que você ainda se faz presente em muitos de meus gestos.
Não há mais aquela casa, não há mais o piano. Eu sabia que sem você já não haveria sons..
Mas há uma saudade que nunca cessou...
Há uma enorme saudade dos seus olhos azuis...

Hoje preciso tanto de vcê. Preciso como o ar que eu respiro. Preciso pra viver em paz.
Hoje você esta em paz meu anjo. Você está com a sua paz e com a minha.
Meu amor nunca vai cessar, nunca.
Já faz tanto tempo que você se foi, mas ainda penso em ti sempre antes de dormir.
Ainda não posso aceirtar sua perda. Eu sei que depois de tudo, mudei e fiz coisas inimagináveis. Mas sei que nunca vou te esquecer.
Nem a morte pode nos separar... 

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