quinta-feira, 31 de março de 2011

Sei não, Alguém ai me explica?...

Como é que se perdoa um erro grave?
Como é que se esquece?
Como é que se mata a raiva?
Como é que se apaga a dor?
Como é que se enxugam as lágrimas?
Como é que ... se volta a sentir feliz?

Podemos ter mil teorias, ou só uma, mas a verdade é que todos amamos, sofremos, perdoamos (ou não), vivemos e sentimos à nossa maneira...e há que respeitar isso...ajudar no que se pode...Mas como se ajuda alguém que sofre assim????
Eu não sei.
Acho que simplesmente se espera que o tempo tome conta do assunto, e anestesie a dor. Mas a lembrança fica para sempre!! E se assim for, como se pode esquecer a dor dessa lembrança?

Ah lembranças...

Mexendo nas minhas coisas aqui do computador achei um texto meu antigão/:
Agora postado e não mais esquecido!




O que vc tem a dizer sobre isso? Confesso que eu morria de medo até a sétima serie... depois perdi a vergonha na cara! Já matei aulas pra comer amora no jardim que ficava atrás da escola... já tentei pular o muro pra ir embora... já me escondi na Ed. Física de outras salas... já me escondi no banheiro... já pedi pra ir beber água e não voltei mais... já fingi que estava passando mal (quem nunca fez isso?!)... já recebi uma ocorrência por matar aulas... Mas o pior de tudo... Já cheguei atrasada e não me deixaram entrar. Sabem o que fiz? Pulei o muro para entrar na escola e fui parar na diretoria... já viram isso? Ser levada para a diretoria por tentar entrar na escola? Mas depois de quase um ano sem ter a chance de matar aulas... eu consegui! Matei aula e fui pro cinema... foi um ótimo negócio! rs..

Se...

....eu tivesse dito, falado, gritado, saído, amado, abraçado, segurado, telefonado, procurado...



A vida é mesmo uma coisa maluca, e se nós parássemos pra contar o quanto usamos esse tipo de frase aí de cima tenho certeza de que nos surpreenderíamos tremendamente. Acho uma bobagem enorme quando escuto aquele velho chavão de "só me arrependo daquilo que não fiz". No mínimo a pessoa não se percebe e não se conhece ou na pior das hipóteses é uma grandissíssima mentirosa.



Eu me arrependo. Não vejo mal nisso apesar de não gostar do sentimento. O arrependimento é decorrência de uma escolha que fizemos, que não nos satisfaz inteiramente. E nós fazemos escolhas o tempo inteiro. Não acho nenhum crime confessar arrependimento. Eu faria diferente em diversas situações do dia-a-dia. Como quando você escolhe usar um sapado de salto alto ao invés daquele baixinho e acaba sofrendo a festa inteira, ou quando você decide deixar o uarda chuva em casa porque o dia está bonito e a bolsa vai pesar e acaba sofrendo na volta pra casa quando a chuva arma de supetão.

Não há nada de mal não pequenos arrependimentos. O problema são os grandes, que de tão maiores viram verdadeiras lágrimas. São dores que levamos com a gente a vida inteira e que eu espero manter distância durante todos os anos da minha vida. Mas esse papo é outro, e fica pra outra vez. O importante é saber conviver com os pequenos arrependimentos e tratar de pesar sempre a melhor escolha antes de qualquer decisão diminuindo assim, as chances de multiplicá-los por aí. E saber que não importa, sempre há uma maneira de correr atrás do prejuízo...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conselhos ;*

Não levar a vida tão a sério! 

TOME BANHO DE ESPUMA












ATREVA-SE COM A CULINÁRIA









SOLTE BOAS GARGALHADAS 









ATREVA-SE









RELAXE JUNTO A NATUREZA






BEIJE MUITO! 









DURMA UM POUCO 












DANCE











DESCANSE







VÁ ÀS COMPRAS






Sobre o que ja se passou...

Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa? 
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si... Mas sim o sentimento...
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal... 
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!

Sobre o que vc sente...

Passa-se pelas ruas, avista-se de tudo um pouco, no sentido literal, perde-se a noção de tempo, conhecem-se pessoas, apaixona-se por algumas das quais conhecestes, ama-se uma. Apenas uma. Aquela cuja qual o sorriso exagerado não consegue mais sair de sua cabeça. Aquela cuja qual é tão estabanada e deslocada quanto um cego em labirinto. Aquela cuja qual não tem nada demais, nada de destacável ou admirável, mas, carrega consigo um pertence seu: teu coração. 
Parte-se teu mundo em dois quando a avista evaporando da sua frente. “Onde esta você, que eu não vejo?” sussurra levemente antes de aceitar ter se deparado com a saudade conseqüentemente vinda com uma dose desmedida de solidão. Desmedida demais.
Anda-se por avenidas estreitas demais para passear com suas vontades. Vontades não, uma única que tem como nome aquela que nunca foi esquecida, aquela que embala seus sonos mais profundos, aquela que você insiste em querer esquecer, mais começa a entender que pela primeira vez, auto se julga incapaz. Incapaz de colocar um ponto final nessa ventania de sentimentos que ocorre dentro de si próprio, incapaz de deletar de sua memória todas as palavras lançadas ao vento, incapaz de parar de amá-la. “Por onde anda o teu amor por mim?” murmura quase em silencio na esperança de vê-la voltar. Sim, na esperança de um novo recomeço, uma inovação no seu romance, quase platônico de tão pouco vivido. Mas o que pode-se fazer quando não temos total controle de quem vamos denominar de amor maior? O único amor maior que já se viveu, o que pode-se fazer quando não temos em nossas mãos o poder de escolher com o que iremos sonhar, toda vez que colocamos nossa cabeça em colisão com o travesseiro?
Imagina-se o que iria dizer se, reencontrasse mais uma vez, nem que fosse a ultima, pra dizer o que esta entalado em sua garganta a muito tempo, tempo demais.
Vive-se de suposições pequenas demais para virarem evidencias, não tem como, ela partiu. Mas será que ela esqueceu tão fácil de ti, sendo que ela não desaparece de sua mente. “por onde anda você?” talvez seja a maior pergunta pra ti, a que você faria toda a questao de responder, se soubesse a resposta.
Frustra-se com cada desconhecido que consegue avistar nas calçadas. Calçadas estreitas demais pra carregar consigo, suas saudades. É frustrante sim, ver que todos os dias tu encontra u alguém diferente, que todos os dias tu olha nas faces de pessoas insignificantes demais para serem lembradas no outro dia e, quem realmente faria toda a diferença rever novamente, foge de seus olhos.
Precisa-se dela, precisa-se demais. Chega ao ponto de insanidade de tão grande que é essa necessidade que corroi tudo dentro de ti; talvez seja essa a sensação mais verdadeira que tu já sentiu. A dor e de verdade. Agüenta-se por apenas meias palavras de conforto, palavras que foram deixadas em sua porta, aquelas que te encheram de felicidade platônica. Tudo concentrado em uma simples frase: “ela vai voltar..” e é só por isso, apenas isso que te faz levantar todos os dias com um sorriso levemente estampado em sua face, cumprindo pianamente sua rotina incansável mais o tempo passa, passa rápido demais e, quando você percebe, tudo aquilo que você algum dia chamou de esperança desapareceu. A esperança é a ultima que morre? Então porque ainda arde dentro de ti toda vez que escuta o nome dela: será mesmo que um dia será capaz de finalizar esse capitulo doloroso de sua vida?
Repara-se mais uma vez em si próprio e percebe que não estas como antes, algo esta mudando, numa velocidade tão grande quanto piscar. Caminhando pra melhor, talvez. Repara-se mais uma vez que sua intensidade esta evaporando e finalmente tu consegue respirar fundo sem aquela dor incansável que prendia seus pulmões. Onde esta a dor dentro de ti? Acredito que até mesmo ela, a dor, se cansou de ficar dentro de ti. Não és dela que tu precisa, não adianta carregá-la se nada se modificaria. O que tu precisa é de uma nova esperança, e quando eu digo nova, é no sentido dela tomas um novo rumo, pensamentos e metas diferentes e bem maiores do que a vontade de viver mais uma vez ao lado de quem não estas ai, contigo.
Precisa-se exageradamente de uma dose de esperança. “Se não irei esperá-la, colocarei esperança em que?” grita desesperadamente para suas quatro paredes escutar. Elas não vão te responder. Aprenda sozinho, meu caro.
O tempo passa rápido demais e, tu cansou de procurar perguntas grandes o suficiente para comportar o tamanho das respostar que você queria escutar. Já não se ouve mais falar dela, tu também não faz mais questão de procurá-la.
Procura-se um novo rumo a tua vida. Rumo totalmente diferente daquele que você estava. A proposta esta lançada. É mais do que certo percorrer um novo rumo. Surge por assim só uma nova esperança. Não é a esperança de rever a pessoa que teve seus maiores sentimentos, tão pouco encontrar um outro alguém que pudesse preencher o vazio que ela deixou dentro de ti, sem ao menos se despedir. A esperança que hoje cresce em ti, é de apenas prosseguir mais uma vez em novos caminhos, avistar novas pessoas, conhecer novas pessoas, mas, dessa vez com a cautela de se esperar de tudo. És esperança sim! Intensamente preparada para fazer de ti, mais uma vez, o bom e velho aventureiro de sempre. E o tempo não para, não para mesmo. Mas hoje sim, hoje se vê tudo modificado por completo, hoje se olha no espelho e fala-se consigo mesmo. Pra quem apenas observa, diria que tu estar entrando na loucura mais uma vez. É, você esta louco , meu caro. Mas talvez as melhores pessoas sejam providas disso. Quando eu digo loucura, digo no sentido de pela primeira vez fazer coisas que estavam amarrotadas dentro de ti, suplicando pra sair, mais o orgulho, o maldito orgulho não deixava. Sinceramente, mudou-se de perfil, diria até de personalidade. Esta ao ponde de jogar toda tua dignidade no lixo, sem a mínima dó. 
Dó PA que e de que? Pela primeira vez começa a colocar si próprio em primeiro plano, antes de tudo e/ou qualquer coisa. Chega ao ponto de um quase egocentrismo de tão individualista tu virastes, e ao ponto do narcisismo de não conseguir mais parar de se auto-admirar.
Confesso que acho isso meio desmedido. Desmedido demais. Desmedido porque é amor! Mais não é amor que tu sentia a tempo atrás, é algo mais concentrado em ti, que te faz bem e que não cessa. É o seu mais novo amigo: o amor próprio!

Sobre rótulos...

Estamos sempre sendo observados pelo OUTRO: aquele seu amigo, a sua mãe, o seu vizinho invejoso, a sua cunhada horrorosa, aquele seu amor verdadeiro, o seu conhecido. Enfim, todos estão a nos observar. Mas, entra ano e sai ano na história da humanidade e o homem nunca vê o outro como gostaria de ver a si mesmo. 

Mas não vou pregar nada, nem fazer sermões -até porque sou anti-campanhas. O que acontece é que todos nós: (de novo!) eu, você, sua mamãe, seu padrasto, sua vizinha encrenqueira, seu carteiro mal-humorado - somos feitos de carne e osso, ou seja, temos muuuuitos defeitos. Porém, como tudo não são só "#@$%", temos qualidades para contrabalancear o malfeito. Só que quando querem acabar com o nosso sossego, seja por qualquer motivo torpe: basta darmos uma só "cagada" fora do pinico, que podemos ser ROTULADOS pelo resto da vida. 

Sarte já sabia um pouco disso quando gerou a idéia, tão divulgada pelo tempo, de que: "o inferno são os outros". Isso porque já havia gente infernizando a vida alheia faz tempo. 

Os rótulos nunca são para falar coisas boas sobre ninguém. Eles nunca aparecem sorridentes, contando felicidades. Até porque, infelizmente, as coisas ruins é que ficam gravadas na mente. O reforço de uma qualidade, fica por vezes esquecida. É lembrada por pouco tempo, uns 30 segundos e apagada da memória. Mas os rótulos se prendem às embalagens de forma fácil, fácil e fica difícil retirar depois de colados. 

O ATRASADO mesmo quando chega cedo - nunca é lembrado ou reforçado por chegar no horário. Mas é só o cara se atrasar para que todos se lembrem de que é ATRASADO. 

O cara boa praça só porque quer ser agradável - ganha fama de FALSO. A mulher que namora bastante, acaba com fama de FÁCIL e por ai vai...

Até quando vamos continuar perpetuando essa idéia? Até quando vamos repetir mentiras sobre as pessoas e deixar que elas se tornem verdades absolutas? Até que ponto podemos olhar a embalagem e esquecer o conteúdo?

segunda-feira, 28 de março de 2011

 Passei a vida inteira com medo.
Medo de morrer. Medo de viver.
Medo de alma. Medo de escuro.
Medo de dormir. Medo de não acordar.
Medo de não ser feliz. Medo de perder as pessoas que eu amo.
Medo do futuro. Medo de não chegar lá...
Coragem, definitivamente, não é uma virtude que faz parte do meu caráter.
Algumas vezes, mesmo que em um impulso momentâneo, quero apagar a luz e enfrentar meus fantasmas... 
Todos eles de uma vez só!
Mas com a falta da nobre virtude, me acovardo e bato em retirada para um "mundo" seguro.
Nele, me protejo do desconhecido, do que me machuca, do que me faz sofrer... 
E lá eu permaneço, segura, onde meu coração enfim repousa na paz que meus olhos têm ao ver que a luz permanece acesa..."
Hoje sai por aí, procurei caminhos e revirei certas lembranças. Não era minha intenção enterrá-las, aliás, nunca foi minha intenção estar longe de você, mas nessa vida é preciso encerrar caminhos e abrir novos horizontes. E foi assim, sozinha, que eu me encontrei.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nem tudo que cremos, e para sempre...

Eu olhava pras estrelas e acreditava. Acreditava que você era o amor da minha vida. Acreditava que sem você eu não viveria mais. Eu te amo, amava. Com todas as forças necessarias, para suportar qualquer coisa no mundo. Até que você aparece dizendo que nada disso foi importante. Desfaz meu coração em pedaços. Em minúsculos pedaços. Incapazes de poder montá-los de novo. E você, se faz. Como se nada disso tivesse acontecido. E eu fico aqui. Pensando. Lágrimas profundas descem do meu rosto. Quanto mais as lágrimas descem, menos esperança eu tenho dentro de mim. Dentro do meu coração, agora desmontado. Graças a você !' Eu acreditava que poderia ser a pessoa mais feliz do mundo ao teu lado. Mas você fez o OPOSTO. Hoje , não fiquei feliz. Hoje a única coisa que consigo pensar é que te perdi. e quem sabe pra sempre. Tudo o que eu sentia se 'fechou'. E nada, nem ninguém irá conseguir abrir de novo. 



"Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre SEMPRE ACABA..."

Vai entender...


Nós poderiámos nos juntar. Ser felizes. Tentar pelo menos. Eu me sentia boa o bastante para você. Mas ao contrário de você, eu acreditei em nós. Você me deixou desconfiada de que tudo daria certo. Mas eu devia ter desconfiado que tudo daria errado. Porque você não disse de uma vez por todas de que amava outro?!' Porque não me deixou eu te mostrar de que poderiamos ser TUDO e mais um pouco juntos?!' Eu esperava, esperava que você fosse perfeita. Agora vou embora, espero que você perceba que eu sou boa pra você. E espero que eu fique bem.

domingo, 20 de março de 2011

é minha vez...

Era uma vez uma menina que sabia o que queria. Mas, infelizmente não sabia o que sentir. Vivia em seus sonhos rodeada de encantos e poesia. Queria escrever. Queria se encontrar. Queria saber o que pensar do futuro. Mas o futuro estava tão confuso que ela consequentemente escolheu viver. Viveu alegrias, viveu a paz. Seu mundo era perfeito, até o momento em que ela acordava e percebia que não se pode viver apenas de sonhos. Foi então, que ela resolveu realizar. Seu mundo estava mais próximo da realidade. Mas a sua realidade era diferente de todos ao seu redor. Ela sonhava. E mesmo diante de tanta dor…continuava sonhando. Consertava o mundo do seu jeito, vivia além da perfeição, que aqueles ao seu redor, não enxergavam. Todos tentavam a fazer acordar: “Acorda pequena menina! A vida não é assim. Pare de se iludir.” E era nesses momentos que ela acreditava mais ainda nos seus sonhos. Aquela pequena menina, virou pequena mulher. E sua mente, ainda era do mesmo jeito que antes, a única diferença, era que ela parecia mais doce. Parecia mais madura. Madura o suficiente para sorrir diante de cada tropeço. Ela era um doce, parecia que tinha sido criada “à medida”, cada ingrediente na medida certa. Para a fazer tão pura, tão doce, e tão vivida assim. Parecia que havia vivido seus maiores pesadelos, mas quem a julgava dizia que ela era feita de sonhos. Ela acreditava que era apenas um dom. Poucos esses que o conheciam. A menina foi crescendo, mergulhada em seus encantos, vivia cada dia como se tudo fosse um conto de fadas. Tranquila, porém, atenta. Sonhadora, porém, realista. Alegre, porém, vivida. Ah, essa pequena menina-mulher não é tão velha, não é tão nova. Parecia que usava algum tipo de poção de rejuvelecimento. Que nada! Seu único segredo era viver. Era uma vez uma pequena menina-mulher que cresceu, continua crescendo, vive em sonhos, e que apesar de não conseguir adivinhar o futuro, acredita que de tanto sonhar, um dia tudo isso irá se tornar realidade.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O que eu quero. Se liga nessa...

Sou apaixonada assumida por pequenos gestos, sorriso sincero e por quem não tem medo de arriscar. Arriscar para ser melhor, para conseguir o que quer. Arriscar para ser feliz. Sou daquelas que admira quem olha no olhos, quem encara a realidade sem covardia, quem enxerga seus próprios erros e não os justificam com o dos outros. Odeio quem faz tipo, quem se esconde atrás de uma capa, quem tem cinco mil personalidades.Odeio gente que finge que ama, gente que finge que não. Gente que não sabe ser gente. Gosto de quem se mostra. De quem é transparente, de quem não engole o choro, de quem não se acomoda, de quem insiste, de quem não desiste. Na boa, seja transparente.

Até quando você vai deixar os dias passarem despercebido? Pare e pense um pouco. Talvez o que você mais deseja nem seja aquilo que você precisa. Mas relaxa, o tempo trata de te mostrar isso. Querendo ou não, sempre haverá pedrinhas, ou até montanhas no caminho. Não se engane, sempre tem um calo te incomodando, dorzinha no coração e problema na cabeça. Acredite, nada se perde, ou você ganha, ou aprende. Se disponha a superar. A vida é assim, um eterno cai-e-levanta. Então sempre que puder, recupere as forças, lute. E levante.

Hoje eu vejo o mundo de outro jeito. É que a gente cresce e entende que nada é tão perfeito quanto o que sonhamos. Tudo tem seu preço. A diferença é o que vale ou não pagar. Não perca tempo com aquilo que te causa nó na garganta e te põe para baixo. Coisas desse tipo não valem à pena, não valem você.  Não fique aí parado com essa cara de quem perdeu a fé. Descruze os braços. Não espere mudar as coisas ao teu redor. Quer mudança? Comece por você. O resto vem junto.
Quanto mais você espera algo acontecer, mas aquilo tarda chegar. Por isso prefira andar distraída, sem expectativas, não esperando nada. O que for de acontecer, sem força alguma, acontece. Naturalmente. E eu quero as coisas assim, com gosto de surpresa. Porque um dia chega. Invade, envolve. E toma conta.
Às vezes, viver bem exige pensar menos e abstrair mais. Aprenda a lidar com as pessoas, mas nunca vá além dos seus próprios princípios. O passo das pessoas não deve ser o seu. Dance com vida no seu ritmo, ao seu modo. A sua maneira.
Você pode ser o que quiser, desde que seja do seu jeito.  Ahh, e aqueta teu coração, engole ele, se ama por dentro. Take it easy! Tudo passa, tudo se transforma. E a vida, meu bem, apesar de tudo, te ensina a sorrir.  Se liga nessa. E jogue duro.

Pq vc está gravada na pele e na alma

Em mim moram sonhos que ainda nem sei. Me descubro todos os dias, e sem querer, cobro mais da vida, mais das pessoas, e muito mais de mim. Por trás de um coração descompassado existe uma sensibilidade escondida, retida e travada. É que depois de alguns arranhões por lá, parece que a gente vai se endurecendo por todos os lados. E às vezes, até por dentro. Talvez eu ainda não consiga ser por fora, o que sou em essência. São sentimentos que, de tão bonitos, os deixo guardados. Só para mim. Medo. Talvez. Pode ser. E fico me perguntando: será que estou me protegendo de mais um tombo, ou de ser feliz? É apenas mais uma interrogação que vou deixar nas mãos do destino. Se é que ele existe. Fiz escolhas, cresci com elas. Se foram as certas ou não, o tempo dirá. Crescerei em dobro, e tô pagando para ver. Afinal, ainda pulsa, resta fôlego. Ainda está bem aqui, guardado. E o que guardo, pode apostar, é para você. Porque onde há amor, há jeito.

La vita...



A vida é um eterno aprendizado, é um vai-e-vem de tempestades, de nuvens carregadas, de fase boa e tempo bom. Nada dura para sempre, nada é absoluto, nada permanece no mesmo lugar.  Tudo é transformação, metamorfose, incerto. É um ciclo, uma roda-gigante, um moinho.  
Viver de olhos fechados às vezes parece ser mais simples, e até mais confortável. Você consegue enganar as pessoas com um sorriso, com palavras, com alguns gestos. Mas o olhar, ahh, esse te entrega. Deve ser por isso que dizem que os olhos são a janela da alma. Concordo. Não adianta disfarçar, enganar, se enganar. Uma hora ou outra um chá da realidade cai sobre a sua cabeça e te acerta bem naquele cantinho onde mora a Dona-Consciência. E ela te aponta o dedo, te catuca, te diz umas verdades bem assim, sem medo, sem dó, na lata.
Também não dá pra viver só de aparência e fazer cara de to-feliz-o-tempo-todo.  E nos deparamos com cada situação difícil que pensamos nunca mais vencer. Mas vencemos, a coisa se vai, passa.  E a gente pega o fôlego que é preciso para poder seguir em frente.  Com mais coragem, mais força para enfrentar o próximo desafio. Não se engane, sempre aparecerá um calo te incomodando, dorzinha no coração e problema na cabeça. Mas só temos essa vida, o aqui, o agora. Ela é curta demais para perdermos tempo desistindo do que se mais deseja. Eu sei que não temos a garantia de que o desfecho seja como sonhamos, eu sei.  Mas só trocando o medo pelo verbo arriscar é que saberemos o que o futuro nos reserva. É bem certo que tudo será como uma caixinha de surpresa.  Talvez seja muito melhor do que a gente pensa e acredita. Mas que seja docemente acompanhado de sorrisos, que venha para ficar e fazer casa na nossa vida.

Quem é vc?

Às vezes parece que eu não vivo, eu jogo. Um jogo que eu mesma não conheço as regras e nem os participantes. E parece que quando eu chego ao fim, esqueço a senha. E perco a partida. Como em um baralho que mesmo que você tenha muitos pontos nas mãos o que importa são os que estão na mesa, e se o outro bate primeiro o jogo, você perde. Porque os infinitos pontos que você juntou nas mãos não valem de nada, não valem enquanto só você vê.

Assim sou eu quando não me mostro. Não adianta ser, só pra mim, escrever para mim. Não adianta planejar o que vai ser e nem o que vai dizer se não o fizer. Não há de ter nenhum valor. " Onde está você doce menina?! Que não se encontra, nem se perde pelo caminho distante..." imaginou sem dizer a ninguém. As suas dúvidas eram seus segredos. Dificilmente falava neles com outra pessoa. Por menores que fossem seus medos, eram os seus medos. Ela era egoísta com as coisas que juntou pela vida.

"De onde você vem? Para onde quer ir?" Percebi que não tenho contéudo textual, nem conheço teorias que possam servir de embasamento para as coisas que escrevo. Só tenho a mim e aos meus sentimentos. Confusos, incertos, dotados de humanidade até o último suspiro e amedrontados, como um filhote de gato que foge quando vê uma mão estranha se aproximando. Eu sei de onde eu vim, mas ainda não sei para onde quero ir. 

"Assim que ela chegou reparou em uma janela , sempre aberta. Podia ver que era uma janela comum, mas que ir rumo ao desconhecido. Quem viveria do outro lado? Ela ia descobrir. Vez ou outra via vultos, pele, sombras. Quem se mexia? Por que não se mostrava? Será que não me via? Respirei fundo, me preparei e assobiei. Assobiei forte, fui ao máximo dos meus pulmões. Nenhuma resposta. Mas, depois de doze tentativas durante o decorrer do dia e da noite, um assobio ecoou, e não era o meu. Finalmente a prova que eu precisava para comprovar que havia alguém do outro lado. Certa noite, a janela se encontrava totalmente aberta, a luz acesa. E aquele contato com o desconhecido assustou-a. Dias inteiros se passaram daquele primeiro contato...até que trocaram palavras. Frases inteiras...sotaques dieferentes. De onde vens,nobre cavalheiro?! De terras distantes...E como aquelas histórias de livros com páginas amareladas começaram a contar suas vidas. Ainda com receio e com certa dificuldade. Nem tudo que diziam era compreendido pela outra parte. Mas mesmo assim se ouviam. Decorou aquelas histórias contadas. Analisou movimentos. E tentou conhecê-lo e convencê-lo a conhecer ela também. Todos os dias a janela se abria e trocavam palavras...até que chegou o primeiro contato de pele. Quem és tu nobre cavalheiro? Ela ainda não sabia.  Mas não conseguiu prosseguir a exploração de terras alheias...recuoou. Dois passos para trás...e a janela nunca mais se abriu. Quem és tu nobre cavalheiro? Alguém que ela não iria conhecer. A janela inerte a qualquer movimento do outro lado, ela não iria assobiar de novo."


..."eu mesma, no íntimo, sou bastante comum."

Sabe os dias que você decide crescer?! Não é nada imposto, determinado,você simplesmente, decide.

Fui criada por pessoas que acreditavam que a melhor forma de me proteger era me guardando. Me guardando de todo o resto do mundo em uma caixa protetora. Eu me sentia confortável até o dia em que precisei sair da caixa. Que depois eu descobri que era muito frágil e pequena, e que já não me cabia dentro. As pessoas, minhas protetoras, se apavoraram por ver que eu não era mais aquele ser mirrado que acreditava com todas as forças que se amarrasse uma fita no braço o seu pedido seria realizado no dia seguinte. Sempre fui uma criatura imediatista, o hoje e o agora eram únicos e eu vivenciava isso. Nao sei dizer se eu, me retirei totalmente daquela caixa, mas tatuei na alma "memento mori"  mostrar o meu imediatismo e ao mesmo tempo dizer que não posso mais me manter naquela pequena caixa.  apenas rabiscos de tinta , mas ficariam para sempre e eu tinha escolhido isso. 

Por viver na caixa eu era uma pessoa amedrontada, ansiosa, mas lá dentro eu pude aperfeiçoar outras peculiaridades que me faziam ser maior do que parecia ser. Eu gostava de ver além, de pensar além...vez ou outra tinha medo do que via, até porque às vezes enxergava o que não existia, o que me fazia ter ainda mais medo de viver fora da caixa. Medo do invisível. Mas era hora de sair. Minhas pernas já não cabiam lá e o meu pensamento menos ainda. Sim, estava na hora.

 eu preciso ser cautelosa para as mudanças que virão. Porque elas virão. E mesmo com um pouco de medo delas, eu as desejo. Porque mesmo crescendo dentro de uma caixa pequena, eu cresci. E estou aprendendo a me movimentar do lado de fora, o que não é fácil. Mas é prazeroso e acrescentador. É...preciso tatuar outra coisa na minha vida: INTREPIDUS. isso é em latim, mas quer dizer: destemido. Que é o que serei daqui para frente.

terça-feira, 1 de março de 2011

Ívina Gomes minha amiga ontem hoje sempre.

"Sempre buscou,nada encontrou.Sempre quis,jamais soube como agir.
Ela curti um estilo assim alterado,se joga na vida como se não tivesse medo,nem liga...sempre assim deixa rolar.
Ah menina,todos te querem e como te conquistar,se seu olhar é só melancolia?Dizem que o olhar de uma pessoa diz muito sobre sua vida,mas como descobrir se ao te olhar nada consigo decifrar?
Ei,garota,pegue seu casaco faz frio lá fora e também não esqueça que um dia eu consigo te decifrar"

Sinto falta hoje...falta de ontem. Não quero olhar pra trás algum dia e me perguntar por onde estive nesse tempo todo.


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Esse texto escrevi faz um tempo para uma amiga e agora pensei em postar aqui e as duas últimas linhas é algo que vem me incomodando nesses dias...